O Pecado da Homosexualidade

Um fenómeno que está a aumentar no mundo moderno, é a expansão rápida do número de pessoas homosexuais na sociedade, a par da aceitação dêste estilo de vida por muitos governos e igrejas. A homosexualidade é olhada como uma tendência hereditária que em sí mesma não constitui pecado. Por tal motivo, as pessoas homosexuais raramente se apercebem da sua conduta imoral.

No entanto, as características dos homosexuais e lésbias não são heriditárias, pois Deus não criou pessoa alguma desta maneira. Constitui uma acusação contra o nosso Criador fazer afirmações desta natureza. Nas pesquizas da genética nunca foram encontrados genes homosexuais em pessoa alguma. Uma disposição desta natureza é claramente o resultado de um comportamento aprendido.

Uma mal-adaptação desta natureza começa muitas vezes muito cedo na vida de uma criança. Durante os anos antes da puberdade devia haver uma ligação muito íntima entre uma rapariga e a mãe e entre o rapaz e o pai. Cada uma das crianças utiliza o parente do seu próprio género como modêlo. O pai é o herói aos olhos do filho e êste gaba-se muitas vezes da fôrça e esperteza do pai. A rapariga tem satisfação em imitar a mãe.

As crianças muitas vezes são negligenciadas ou mesmo rejeitadas, por causa da falta de amor da parte dos pais, das suas longas horas de trabalho, da bebida, das festas com amigos, da intolerância e agressão contra elas, dos longos periodos de ausência junto delas devido ao desporto e outras actividades do género, ou aínda devido à ausência permanente de um dos pais em resultado de divórcio. Uma criança nesta situação sente-se só e socialmente desorientada e depois inicia um relacionamento de alternativa com uma pessoa mais velha do mesmo sexo. Tal pessoa torna-se depois um pai adoptivo ou mãe adoptiva, e muitas vezes é aí mesmo que começa um relacionamento contra a natureza.

As amizades naturais entre crianças antes da adolescência, devem ser  cultivadas entre grupos de pessoas da mesma idade e sexo – rapazes com rapazes e raparigas com raparigas. É pouco natural quando estas crianças criam amizades íntimas com outras crianças muito mais velhas, pois pode resultar daí um relacionamento homosexual. Uma criança do oitavo ano nada tem que ver com uma criança do quarto e seria anti-natural que se tornassem amigas em intimidade.

Depois da puberdade (dos 12 aos 14 anos),  a criança  toma consciência do sexo oposto. A filha começa admirar o pai e a estar mais junto dêle,  e o rapaz faz o mesmo com a mãe. Estes laços de amizade devem ser naturais e expontâneos. A criança nunca deve  ser chocada ou rejeitada pelos pais,  pois tal facto impedirá o desenvolvimento de um relacionamento normal com uma pessoa do sexo oposto. Se não existir um bom relacionamento com um parente do sexo oposto, a criança, como no caso antes da puberdade, pode relacionar-se com uma pessoa mais velha do mesmo sexo. Hoje há tantos maus amigos por toda a parte, que descarrilaram  socialmente, que as crianças podem fàcilmente relacionar-se ìntimamente com uma pessoa do mesmo sexo.

E, mais tarde ou mais cedo, encontram satisfação sexual nesse relacionamento. Desta maneira, a criança torna-se invertida. Êle ou ela não nasceram com essas tendências. Uma criança, em ambos os sexos, que se desenvolva normalmente, deve ser heterosexual, o que quer dizer que o rapaz ou a rapariga devem sentir-se naturalmente atraídos pelo sexo oposto.  A associação com grupos de crianças do mesmo sexo – como antes da puberdade – pode continuar, mas não terá qualquer influência sôbre os desejos biológicos.

O desenvolvimento do rapaz como homem deve ser totalmente realizado, a par também do desejo de uma amizade com uma rapariga. Da mesma maneira, o desenvolvimento da femenilidade da rapariga deve coincidir com o desejo natural de ter um amigo – não de ter uma amiga masculinizada!

Ao contrário do que algumas pessoas possam pensar, não é um demónio invertido que possui uma criança, quando ela ou êle não procuram  relações heterosexuais normais. Por consequência, o problema não pode ser resolvido com exorcismos. O problema deve ser considerado como aquilo que de facto é, ou seja perversão sexual, resultante de mal-adaptação e amizades falsas, e também da influência de filmes e vídeos em que os relcionamentos homosexuais são apresentados de maneira positiva.

A condenação bíblica das práticas homosexuais 

A Bíblia chama pecado a êste relacionamento pervertido. De acordo com Romanos 1, êle resulta de uma percepção errada de Deus e dos seres humanos, e de vidas em que estas ideias erradas são totalmente justificadas. Tal estilo de vida constitui uma forma clara de afronta contra o Criador, e leva o Criador a entregar tais pessoas aos seus vis desejos. Tais pessoas  tornam-se pervertidas – não só moralmente mas também no que respeita a sua orientação sexual básica. “Portanto Deus também os entregou à imundícia nos desejos desenfreados dos seus corações, de forma a deshonrarem os seus corpos entre si…Deus entregou-os a paixões vis. Pois até as suas mulheres trocaram o seu uso natural por aquilo que é contra a natureza. Da mesma maneira os homens, abandonando o uso natural da mulher, queimaram-se no seu desejo uns pelos outros, homem com homem, cometando asim o que é vergonhoso, e recebendo em si próprios a penalidade que lhe é devida pelo seu êrro. E, mesmo porque não gostavam de manter Deus no seu conhecimento, Deus entregou-os a uma mente rebaixada, àquelas coisas que não são próprias” (Romanos 1:24-28).

A Bíblia Viva parafraseia esta secção como segue: -- “Assim Deus deixou-os prosseguir em toda a espécie de pecado sexual, fazendo o que lhes apetecesse – sim, coisas vis e pecadoras com os corpos uns dos outros…

Deus abandonou-os e deixou-os fazer todas estas coisas vis, ao ponto que até as suas mulheres se voltaram contra o plano natural de Deus para elas,  entregando-se ao sexo umas com as outras. E os homens, em vez de terem relações sexuais normais com as mulheres, ardiam com desejo uns pelos outros, fazendo coisas vergonhosas com outros homens, e como resultado, sendo pagos com as suas almas com a penalidade que tão ricamente  mereciam. E assim, conteceu que, quando abandonaram Deus nem sequer O recocnhecendo, Deus afastou-se deles deixndo-os fazer tudo quanto as suas mentes perversas podiam pensar” (Romanos 1:24-28 LB).

No entanto, as pessos homosexuais argumenetam contra a clara condenação bíblica do seu estilo de vida, tentando não lhe ligar e até justificar as suas acções. São esforços vãos. Os professores Walvoord & Zuck no seu  Comentário ao Conhecimento Bíblico (paginas 443-444) dizem o seguinte desta escritura: “ Um aspecto da corrupção da humanidade, a que Deus  permitiu à humanidade entregar-se, foi o descalabro sexual. A frequência do amor de amantes, da troca de esposas, e das reuniões em grupo para o sexo, que hoje em dia se verifica, apenas confirma o resultado do abandono por Deus. O sexo adentro do casamento, é um dom santo de Deus, mas de qualquer outra maneira é impureza (lit.imundícia) e degradação dos corpos, por serem usados contràriamente ao que Deus tencionava…Deus entregou-os a desejos vergonhosos (lit. paixões de desgraça). Isto compreendia, como o texto afirma, ambos os sexos entregando-se a relações homosexuais em vez de heterosexuais…As palavras traduzidas mulheres  e homens, nestes versos são as palavras sexuais fêmeas e machos. Os homosexuais de hoje insistem que tais versos querem dizer que é perverso um homem ou uma mulher heterosexual dedicar-se a um relacionamento  homosexual, mas que não é perverso um homem ou mulher homosexual fazerem o mesmo, visto que a homosexualidade é da preferência natural da pessoa. Isto  constitui explicaçlão forçada, que não tem o apôio da Bíblia. O único relacionamento sexual  natural reconhecido pela Bíblia é o relacionamento heterosexual no casamento (Gen. 2:21-24; Mateus 19:4-6). Todas as relações homosexuais são perversões sexuais, e estão sujeitas ao julgamento de Deus. Êsses actos desenfreados e indecentes trazem consigo a semente do castigo  (a penalidade devida).”

Libertação dêstes pecados

Na sua carta aos Coríntios, Paulo afirma que uma pessoa pode ser libertada dêste pecado e purificada pelo Senhor: “Não vos deixeis enganar. Nem os fornicadores nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os homosexuais e sodomitas… herdarão o reino de Deus. E alguns de vós éreis dêstes. Mas vós fostes lavados, fôstes santificados, fôstes justificados em Nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus” (1 Coríntios 6:9-11). Lemos aqui de pessoas que eram sodomitas, mas a sua maldade foi perdoada, os seus pecados foram lavados pelo sangue do Cordeiro e êlas foram santificadas pelo Espírito Santo.

Walvoord & Zuck (ibid, p.516), comentam como segue: “A lista dos acusados era semelhante à notada anteriormente (1 Cor. 5:10-11), que sem dúvida correspondia aos problemas de Corinto e de outras grandes cidades de então (Veja-se Efésios 5:3-6). A homosexualidade e a prostituição masculina, por exemplo, eram especialmente características da sociedade greco-romana. Platão louvou o amor homosexual em O Simpósio. Nero, imperador na altura em que Paulo escreveu esta carta, estava prestes a casar com o jóvem Sporus, un incidente bizarro apenas na sua formalidade, uma vez que 14 dos primeiros 15 imperadores romanos eram homosexuais ou bisexuais… Alguns, mas não todos dos Cristãos de Corinto, tinham sido  culpados dos pecados referidos sos versos 9-10… mas foram lavados e santificados.”

Isto é prova clara do facto que aqueles que são convictos dos seus pecados e os confessam ao Senhor,  podem ser  libertados e santificados. Nos Estados Unidos, um grupo de cêrca de 800 antigos invertidos foi libertado desta prática maligna, quando a confessaram ao Senhor Jesus como pecado. E  publicaram o seu testemunho numa página inteira de um jornal. Presentemente são heterosexuais e muitos dêles estão casados e são felizes.

Deve explicar-se claramente a extensão total dêste problema às pessoas que são vitimas dêle, ou seja, que se trata de um pecado que as pode levar ao inferno. Então deve-se-lhes proclamar a graça salvadora do Senhor Jesus, O qual pode limpar uma pessoa de todos os seus pecados com o Seu sangue, incluindo o pecado dos desejos sexuais anti-naturais e a sua prática. Tais pecados devem ser confessados ao Senhor: “Se confessarmos os nossos pecados, Êle é fiel e justo para no-los perdoar e nos limpar de toda a iniquidade” (1 João 1:9). O Senhor nunca rejeitará um pecador arrependido deixando-o ir de mãos vasias (João 6:37) mas sim quebrará as amarras do pecado. “Portanto, se o Filho vos libertar, certamente sereis livres” (João 8:36).

Como pessoas salvas, pode levar algum tempo a reajustarmo-nos  ao relacionamento correcto e natural com outras pessoas. As práticas pecaminosas firmam-se em nós pela fôrça do hábito, dominando-nos por completo ou  mesmo torcendo a nossa personalidade e natureza. Depois de termos posto fim ao pecado junto à cruz de Jesus Cristo, devemos aceitar a situação como um desafio a não voltar ao antigo. Devemos resistir até ao sangue na luta contra o pecado (Hebreus 12), pois Satanás continuará a tentar-nos. Êle opera através da carne não-crucificada, e é por essa razão que temos de entregar a carne para ser crucificada (Galatas 6:14). Devemos também pedir ao Senhor que nos encha com o Espírito Santo, vestindo-nos assim com a Sua santa natureza (Efésios 4:22-24). “Caminhai no Espírito e assim não obedecereis aos desejos da carne” (Galatas 5:16). “Mantende-vos portanto firmes na liberdade com a qual Cristo nos libertou, e não vos emaranheis de novo num jugo de escravidão” (Galatas 5:1).

Vivamos uma vida normal como homens ou mulheres, de acordo com o intento de Deus. Não nos deixemos enterrar na lama do pecado e da iniquidade por esta sociedade permissiva. Não aceitemos nunca ou permitamos nas nossas vidas, voltar a pecados em que nos possamos ter embrenhado no passado. Jesus Cristo pode libertar-nos de todo o pecado!