Prof. Johan Malan, Middelburg, África do Sul (Fevereiro 2008)
A Comissão Executiva da União das Congregaçõe Messiânicas Judaicas (UMJC) distanciou-se da posição doutrinal de John Hagee relativamente à salvação de Israel, expressa no seu livro Em Defesa de Israel. Nêste livro, êle afirma que Jesus nunca Se ofereceu aos judeus como Messias, e que Êle é apenas o Salvador dos gentios.Durante vários anos êle tem vindo a propagar a ideia que os judeus são salvos sem Jesus, visto encontrarem-se num relacionamento contratual com Deus. Êle declara que todos os esforços para evangelizar os judeus estão a falhar miseràvelmente. Esta posição não-bíblica originou apôio considerável a John Hagee entre os judeus ortodoxos, mas, ao mesmo tempo, causou o antagonismo dos judeus messiânicos e da maioria dos cristãos evangélicos. A UMJC colocou o artigo seguinte no seu enderêço da Internet.www.umjc.net:
Em 28 de Novembro de 2007, a Comissão Executiva da União das Congregações Messiânicas Judaicas publicou a seguinte declaração sôbre certas posições doutrinais contidas no livro recentemente publicado “Em defesa de Israel” da autoria do pastor John Hagee:
Na qualidade de judeus messiânicos, apreciamos o apôio a Israel e à comunidade judaica que muitos cristãos têm mostrado nos últimos anos Esta mudança notável nas relações judeo-cristãs corrige séculos de anti-semitismo cristão e promete produzir muito fruto no futuro. Em especial reconhecemos o trabalho importante que o pastor John Hagee realizou, ao unir milhares de cristãos a esta causa. Mas ao mesmo tempo, devemos notar sèriamente certas preocupações relativamente a várias posições doutrinais do pastor Hagee, princcipalmente conforme as relata no seu recente livro Em Defesa de Israel. Êsses ensinamentos contradizem a doutrina bíblica, prejudicam o testemunho dos judeus seguidores de Jesus, e enfraquecem a causa dos cristãos que apoiam o povo judaico.
Hagee argumenta que Jesus não é o Messias dos judeus, mas sim o Salvador do mundo. A posição que Jesus não é o Messias, não só ignora numerosas passagens do Novo Testamento, mas também se opõe à própria declaração que Jesus é o Salvador. O Novo Testamento começa com as palavras: “Um relato da genealogia do Messias Jesus, filho de Devid, filho de Abraão” (Mat.1:1, NRSV). (Em João 1:41 e 4:25, afirma-se que as palavras Messias e Cristo são equivalentes, respectivamente, aos têrmos hebraico e grego para “o ungido”). Se o Messias, filho de David, não é o Rei de Israel, então de quem é Êle rei? Mateus liga a qualidade de Messias de Jesus à Sua descendência do maior rei de Israel, David, e do pai do povo judeu Abraão. Durante a festa Shavuot, (Pentecostes), Pedro declarou aos “judeus de todas as nações” – “Portanto que toda a casa de Isarel saiba sem qualquer dúvida, que Deus O fez Senhor e Messias…” (Actos 2:5, 36). Disso resultou que milhares de judeus reconheceram nêsse dia Jesus como Messias. No fim do século primeiro havia muitos milhares de judeus que aceitaram Jesus como Messias. Estavam enganados?
Paulo fala dos judeus que aceitaram Jesus nos seus dias, como um resíduo que servia de lembrança e antecipação dos propósitos inalteráveis de Deus para todo Israel (Rom. 11:1-6, 16). E hoje? Hoje há centenas de congregações messiânicas judaicas por todo o mundo, que incluem milhares de judeus que reconhecem Jesus como Messias. Nós representamos a grande declaração de Paulo sôbre o regresso do povo judaico ao Messias: “O que significará a sua aceitação, senão o regresso dos mortos à vida?” No entanto, Hagee ignora estas realidades e as verdades bíblicas fundamentais que elas refletem.
O livro de Hagee também enfraquece a causa do Zionismo cristão, a que dedicou tanto trabalho.na sua vida. Se a sua teologia é tão claramente incerta relativamente ao facto de Jesus ser o Messias, então porque é que cristãos que pensam hão-de aceitar algo que êle diga em apôio do estado judaico? Porque as interpretações extremas que êle advoga não são necessàrias para fortalecer a questão do apôio a Israel e seu povo. Nós afirmamos que os cristãos podem proclamar fé em Jesus como Messias e apoiar ao mesmo tempo Israel, sem prejuizo de qualquer das partes.
Ensinar que Jesus não veio para os judeus como Messias, é em última análize uma atitude anti-judaica. Jesus torna-Se assim o salvador do mundo, mas sem qualquer relação particular com o povo judaico. Se os judeus desejam responder-Lhe como salvador, então teriam de abandonar Israel e a sua esperança messiânica, e tornar-se parte de algo universal. Em contráste, quando declaramos ser Jesus o Messias de Israel, nós não invalidamos Israel ou o seu povo. Sim, os judeus têm de responder a Jesus como toda a gente, mas, ao fazê-lo, descobem que Êle é destintamente judeu, distintamente importante para si, e parte integral da história judaica”. (Fim do artigo da UMJC).
A afirmação que Jesus é o Messias de Israel, é mesmo partilhada por um pequeno grupo de judeus ortodoxos, embora seja facto que a grande maioria deles a rejeita fortemente.O testemunho àcêrca de Yeshua por um velho e respeitado “rabbi” (já falecido), constitui claramente parte dos preparativos para o próximo regresso do Senhor Jesus. O artigo que segue foi escrito por Tereza Neumann e publicado em Israel Hoje:
“As afirmações de um “rabbi” ultra-ortodoxo já falecido, declarando Jesus como Messias, circulam por todo o mundo.
Tereza Neumann (17 de Janeiro de 2008).
Um Nicodemo moderno? Com Deus todas as coisas são possíveis.
(Israel) – À medida que êste relato em Israel Hoje continúa a circular por todo o mundo, o seu incrível conteudo continúa tambem a excitar, a confundir, a inspirar e a antagonizar milhões, dependendo do lado da cena religiosa em que uma pessoa se encontra. De uma maneira típica, a história tão debatida, (investigada seguindo os elementos fornecidos), assemelha-se a uma novela misteriosa secreta.
Na sua essência, o relato afirma que em Setembro de 2005, antes do falecimento do conhecido “rabbi” ultra-ortodoxo judeu de 108 anos de idade Yitzhak Kaduri, êste escreveu uma pequena nota, que pediu fôsse selada até depois da sua morte. Nessa nota afirma-se que êle declarou Jesus Cristo como Messias, estando a mesma nota assinada por êle Yitzak Kaduri, no “mês das mercês”.
Diz o relato: “Alguns meses antes da morte de Kaduri,… êle surpreendeu os seus seguidores dizendo-lhes que se tinha encontrado com o Messias”.
O filho de Kaduri, Rabbi David Kaduri, confirmou que no seu último ano de vida, “seu pai tinha falado e sonhado quase exclusivamente àcêrca do Messias e da Sua vinda”.
“O meu pai encontrou-se com o Massias numa visão”, disse êle “e disse-nos que viria em breve”.
A coisa mais saliente dos mnuscritos de Kaduri, além de chamar Messias a Jesus, diz o relato, eram “os símbolos como cruzes por êle desenhados em todas as páginas. Na tradição judaica, uma pessoa não usa cruzes. De facto, mesmo o uso do sinal “mais” da aritmética, é desencorajado por se poder confundir com uma cruz.” Nturalmente a nota de Kaduri continúa a ser contestada pelos membros da comunidade ortodoxa que não querem acreditar que o velho Kaduri fôsse fìsicamente capaz de a escrever, mesmo que êle fôsse conhecido pela sua neligência.
Fonte de informação: Pessoal de Israel Hoje.
Está a aproximar-se ràpidamente a altura em que o mundo inteiro vai ser confrontado dramàticamente por Jesus Cristo, que se revelará a toda a gente. João diz: “A Tua ira chegou, e a hora dos mortos, para que sejam julgados e Tu recompenses os Teus servos, os profetas e os santos, e aqueles que temem o Teu nome, pequenos e grandes, e destruas os que destroiem a Terra” (Apocal. 11:18).
Em primeiro lugar, o Senhor Jesus arrebatará os santos (1 Tess. 4:16-17; Lucas 21:36) para receberem recompensa frente ao Seu Trono de Julgamento, (2 Cor. 5:10) e julgarem e governarem depois o mundo com Êle (1 Cor. 6:2; Apocal. 5:9-10). Durante o período da tribulação Êle derramará julgamentos sôbre os habitantes do mundo que rejeitaram Deus e se recusaram a aceitá-Lo como Messias e Salvador (Mat. 24:21). No fim da grande tribulação, será salvo um resíduo de Israel e das nações (Zacar. 12:10; Mat. 24:29-30). E, depois disto, será estabelecido na Terra o reino milenário de Cristo (Apocal. 11:15; 19:11-15; 20:4).
O arrebatamento de verdadeiros crentes em Israel e nas nações, vai ser um grande choque para todo o mundo. As pessoas que tinham conhecimento da promessa do arrebatamento, saberão ao certo o que aconteceu. Do ponto de vista do casamento tradicional judaico, os judeus ortodoxos vão saber que o Noivo veio buscar a Sua noiva. Para a noiva, será escapar a um tempo particularmente nêgro de julgamentos a vir sôbre todo um mundo vil, como aconteceu no tempo de Noé e Lot, em que os verdadeiros crentes escaparam aos julgamentos de Deus (Mat. 24:37-39). No fim dos tempos registar-se-á um situação semelhante:
“Então dois homens estarão no campo; um será levado e o outro deixado para tràs. Duas mulheres estarão a moer; uma será levada e a outra deixada para tràs. Olhai portanto, pois vós não sabeis a que hora o vosso Senhor vai chegar.Mas sabei isto,que se o dono da casa soubesse a que hora o ladrão ia chegar, teria olhado e não deixaria que a sua casa fôsse assaltada.Portanto, estai também prontos, porque o Filho do Homem vai chegar numa altura em que não O esperais” (Mat. 24:40-44).
O desaparecimento súbito de milhões de cristãos, vai ser um grande choque para os crentes nominais, uma vez que rejeitaram por completo esta promessa de intervenção por Deus. Para os judeus também vai constituir choque, quando os crentes messiânicos desaparecerem de-repente de entre si. Aqueles que compreenderem de verdade o que aconteceu, aceitarão Jesus como Messias. Nêste reavivamento, 144.000 judeus serão salvos, tornando-se poderosas testemunhas do Messias (Apocal. 7:2-8). Entre os gentios vai também ser salvo um grande número de pessoas (Apocal. 7:9-17).
Ao mesmo tempo, o Anticristo vai aparecer em cena como impostor, que enganará a maioria das pessoas levando-as a aceitá-lo como verdadeiro Messias. Êle pretenderá ser quem salvou Israel e as nações gentias da ameaça de uma guerra mundial e de um colapso de grandes proporções causado por essa guerra. Devido a tais mentiras, Israel e as nações vão aceitá-lo imediatamente como sendo o prometido Messias (João 5:43; Apocal. 13:3-4).
Judeus e gentios têm nessa altura uma última oportunidade para compreender a maneira clara como o Senhor Jesus Se revela na Sua Palavra, como Messias e Salvador do mundo. Se não aceitarem êsses factos divinos, serão o alvo da Sua ira (1 Tess. 1:10). A vinda de Jesus será para a queda e para o levantar de muitos em Israel e no mundo, e como um sinal contra o qual se falará (Lucas 2:34). Para aqueles que acreditam n’Êle, Êle é a ressurreição e a vida (João 11:25), mas para os que O rejeitam será o Juiz que causará a sua queda final, condenando-os ao lago de fôgo eterno (Actos 17:30-31; Apocal. 20:11-15).
Coloquemo-nos portanto entre as virgens sábias que se estão a preparar para o Seu próximo regresso.Há um preço terrìvelmente alto a pagar pela cegueira espiritual.