A Destruição dos Fundamentos Cristãos

Prof. Johan Malan, Middelburg, África do Sul, (Abril de 2009)

Nos últimos dias, pouco antes do Senhor derramar os Seus julgamentos sôbre os iníquos, vai haver na Terra uma época de extensa rebelião contra Deus e Seu reino. Todos os governos vão ser enganados e levados a seguir uma nova ordem mundial humanística e anti-cristã. A Bíblia avisa-nos contra êsse período:

“Porque é que as nações se enraivecem e o povo  planeia uma coisa vã? Os reis da Terra preparam-se e os governos aconselham-se contra o Senhor e contra o Seu Ungido dizendo, façamos em predaços os seus laços e afastemos de nós a sua influência! Aquele que  se senta no céu vai-se rir; O Senhor vai troçar dêles. E então falar-lhes-á na Sua ira, afligi-los-á em Seu profundo desagrado: No entanto Eu coloquei o Meu Rei no Meu monte santo de Sião. Eu declararei o decreto: O Senhor disse-Me, Tu és o Meu Filho, gerei-Te hoje. Pede-Me e Eu te darei as nações como Tua herança, e os fins da Terra como Tua possessão. Tu as quebrarás em pedaços como a um vaso de oleiro. Agora portanto, sede bem avisados ó reis; aprendei, ó vós juizes da Terra. Serví ao Senhor com temor e alegrai-vos tremendo. Beijai o Filho, que Êle não se zangue e vós pereçais no caminho quando Êle acender um pouco a Sua ira. Abençoados são todos aqueles que pôem n’Êle a sua confiança” (Salmo 2:1-12).

A comunidade internacional vai aconselhar-se astutamente para destruir por completo os fundamentos da civilização cristã, pois ela vai opôr-se às suas reformas post-modernas. O Rei David, temente a Deus, descreve o resultado dessa vã conspiração: “Se as fundações são destruidas, que é que os justos podem fazer?… O Senhor experimenta os justos, mas o iníquo e o que ama a violência a Sua alma detesta. Êle chuverá sôbre êles carvões, fôgo,  enxôfre e um vento ardente; esta será a porção da sua taça” (Salmo 11:3,5,6).

A rebelião mundial contra a civilização cristã já começou. O Senhor  também a utiliza como altura para experimentar a posição dos justos, e ver se se mantêm firmes. Se olharmos para os acontecimentos mundiais contemporâneos, torna-se óbvio que os sete fundamentos do Cristianismo seguintes estão sob ataque constante, num esforço conjunto para os destruir:

1. Fé no Deus Triune da Bíblia. Êle revelou-Se como Deus, isto é, Yahweh, mas também numa capacidade plural como Elohim, e pôde portanto dizer: “Façamos o homem à nossa imagem, de acôrdo com a nossa semelhança” (Génesis 1:26). Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo são três Pessoas que, juntas, constituem o Deus da Bíblia. Sem se reconhecer êste facto  básico, nenhuma religião verdadeira é possível – fora d’Êle existe apenas a enganadora adoração de ídolos. Uma vez que o verdadeiro Deus é o Criador do Céu e da Terra, bem assim como de todas as formas de vida, Êle é a autoridade final no Universo. As pessoas que O rejeitam estão a rejeitatar a Sua autoridade suprema, a Sua graça salvadora, e os Seus julgamentos. E, desta maneira, consideram-se livres para viverem como quizerem e, como os isrelitas depois do êxodo do Egipto, para se vergarem frente a um deus feito pelo homem. Vamos agora determinar quais os outros fundamentos que são também destruidos na sociedade, quando se abandona a fé no Deus Triune.   

2. A Palavra de Deus é rejeitada activamente pela sociedade humana. Desde o alvar da história, as pessoas enegrecidas nas suas mentes por Satanás rejeitaram as palavras e mandamentos de Deus. Esta rebelião começou no Jardim do Éden. Deus disse ao homem: “Da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás, pois no dia que comeres o fruto dela certamente morrerás” (Gen. 2:17). No entanto, o demónio rejeitou a palavra de Deus e disse a Eva: “Certamente que não morrerás. Porque…no dia em que o comeres os teus olhos serão abertos e tu serás como Deus” (Gen. 3:4-5); isto é, êles seriam imortais e omniscientes se não dessem ouvidos aos preceitos não-rasoáveis da Palavra de Deus. Agora, seis mil anos depois, a rejeição demónica da Palavra de Deus está a ser mais vasta e intensa que nunca dantes. Acendeu-se um fôgo de revolta contra a Bíblia como inspirada Palavra de Deus e êste fôgo continua a alastrar até entre as igrejas, salas de conferências e seminários teológicos da maioria das denominações protestantes. Argumenta-se agora em geral, que a Bíblia contem uma coleção de histórias mitológicas populares, que não devem ser sèriamente consideradas ou interpretadas literalmente. A Bíblia é também considerada primitiva, aplicável apenas à época em que foi escrita, e portanto não relevante para a gente moderna, que descobriu muitas coisas novas através da investigação científica. No máximo, há certas lições morais retiradas da Bíblia. A maior parte do conteudo da Bíblia é espiritualizado, especialmemte as profecias relacionadas com o final dos tempos. Em consequência disto, o homem moderno ignora onde se situa na economia de Deus, e não considera estas revelações divinas. Na sua opinião, não estamos a caminho de um tempo de tribulação e julgamentos, mas sim apenas a caminho de uma nova ordem mundial de paz e unidade entre todas as nações.

3. Fé no Senhor Jesus Cristo. A fé no Senhor Jesus Cristo é correntemente o alvo mais importante da rebelião contra o Deus Triune, particularmente também nas igrejas cristãs tradicionais. Disputa-se que Êle tenha revelado o Seu Pai celestial na Terra e que “n’Êle resida corpòriamente toda a plenitude da Divindade” (Col. 2:9). O Seu nascimento  virgem, qualidade de Messias, divindade, morte apaziguadora, ressurreição dos mortos e ascenção são não só postos em dúvida, como também abertamente rejeitados por muitas igrejas e seminários teológicos. Êste movimento já ganhou tamanha adesão, que deu origem a uma nova reforma, que na realidade não passa de uma deformação e afastamento dos princípios cristãos. Um dos teólogos de nome da Universidade de Pretória afirma no seu livro Sem pai na Galileia, que Jesus era um filho ilegítimo, Sua mãe uma prostituta e Seu pai provàvelmente um soldado romano. Êste estado de coisas é considerado como o motivo porque Êle criou a fantasia de um Pai celestial. Uma teóloga da Universidade de Stellenbosch diz que depois de ler o livro, já não acredita na divindade e ressurreição de Jesus. A rejeição da ressurreição de Jesus é apoiada por muitos dos teólogos locais. A maioria dêles também nega a existência do diabo e do inferno. Um outro teólogo de Pretória publicou recentemente um livro sôbre a vida de Jesus como um “shaman” da Galileia. Neste livro, Jesus é descrito como um curandeiro tradicional e adivinho (um mago ou médico bruxo), que curava pessoas e revelava os segredos da sabedoria divina. No mesmo livro, alega-se que o chamanismo era praticado usualmente em Israel e nações visinhas. Um teólogo visitante, do Seminário sôbre Jesus nos U.S.A., John Dominic Crossan, disse em Pretória, que a crucificação de Jesus constituiu um acto de transcendente abuso infantil, e que semelhante Deus cruel, que tal fez a Seu Filho, devia ser rejeitado. O mesmo autor também afirma que Jesus nunca foi enterrado, e que o Seu corpo foi comido por cães. Depois da sua prelecção, Crossan foi louvado e as suas opiniões foram aceites por vários teólogos locais, que formam parte da Nova Reforma. Um professor da Universidade de Johannesburgo também concorda com estas explicações, acrescentando que não compreende como é que um acto violento como a crucificação possa ser de maneira alguma relacionado com a redenção da humanidade. Os princípios fundamentais da fé cristã são desta maneira rejeitados. Os teólogos modernos referem-se ao Jesus bíblico como o Jesus cúltico, visto que, na sua opinião, o Cristianismo tornou-se um culto devido às suas ideias erradas sôbre Jesus. O outro Jesus   que êles proclamam, é chamado o Jesus histórico (veja-se  2 Cor. 11:2-4). Êle é descrito como um vulgar ser humano, que era um simples profeta e portanto não de nível espiriual mais elevado que Mohammed, Krishna ou Buda.

4. Moralidade cristã. A moralidade cristã é também rejeitada por largas secções do Cristianismo moderno. Se a Bíblia já não é considerada absolutamente legítima e relevante, torna-se óbvio que os conceitos bíblicos do bem e do mal vão também ser postos em dúvida e rejeitados. Um dos exemplos mais flagrantes da presente tendência para a imoralidade, é a opinião moderna àcêrca da permissividade sexual e homosexualidade. Em 1 Timóteo capítulo 1:10, Paulo afirma que a fornicação e a homosexualidade são contrárias à sã doutrina da Bíblia. Em Romanos 1:26-28 êle diz o seguinte dessa gente perversa: “Por êste motivo, Deus entregou-os a paixões vis. Pois até as suas mulheres substituiram o uso natural pelo que é contra a natureza. Da mesma maneira os homens, abandonando o uso natural da mulher, arderam no seu desejo uns com os outros, homens com homens, cometendo o que é vergonhoso…E até, como não quizeram manter Deus no seu conhecimento, Deus entregou-os a uma mente baixa, em que fazem aquelas coisas que não são próprias.” A humanidade moderna, com a maior parte das suas igrejas, está em frente às portas de Sodoma, batendo à porta para entrar e  fazer parte desta sociedade decadente. Devido ao seu modo de vida pecador e imoral, êles juntam-se voluntàriamente àqueles que estão sob o julgamento de Deus.

5. A ordem social cristã é também olhada como demasiado restritiva e prescritiva, e portanto rejeitada. Quando um país funciona segundo normas cristãs, êsse país deve ter uma constituição cristã em que a supremacia do Deus Triune é reconhecida, assim como instituições estaduais que obedeçam a normas cristãs como a auto-determinação para grupos culturais, a educação cristã, um sistema legal com penalidades adequadas para os criminosos, incluindo a pena de morte para assassinos e violentadores de mulheres e crianças, uma política clara contra o abuso do álcool e drogas e um controlo económico firme contra a corrupção, o suborno, o ganho fraudulento, a avareza e o auto-enrique cimento. No entanto, o homem moderno deseja ter a liberdade de cometer todos estes pecados, e portanto rejeita o firme controlo cristão das suas acções. No momento presente, em que a economia mundial se encontra em recessão devido ao materialismo da humanidade, à ganância e à  falta de uma boa governação, as pessoas sentem-se aflitas e desesperadas. Mas continuam a não se mover na direcção correcta de uma maior produção, da redução das despezas, e de uma maior poupança, preferindo reduzir a taxa de juros para incentivar mais compras.

6. A reforma do século 16 é posta em questão e rejeitada. O Protestantismo teve origem num vasto clamor contra a decepção teológica e práticas corruptas do Vaticano. Dêle resultaram reformas cristãs em muitos países do mundo. Mas estas reformas são agora abandonadas num processo post-moderno de transformação. Ser um protestante significa seguir normas cristãs estrictas. O abandono em larga escala de tais normas, levou membros do mundo ocidental, da civilização cristã às condições incertas hoje prevalecentes nas sociedades post-cristãs. Tais sociedades são tão livres e sem dedicação, que todas as religiões, ideologias e estilos de vida são reconhecidos, se não infringirem os direitos dos outros. Todas as igrejas e mesmo todas as religiões podem agora juntar as mãos e participar na construção da moderna tôrre de Babel. Nos nossos dias notam-se muitas vezes acções de protesto contra claros princípios cristãos – e já não contra o vexar de tais princípios por igrejas retrógradas e comprometedoras. Todo o processo foi virado ao contrário, abrindo assim caminho ao paganismo moderno. A chamada Nova Reforma é usada para contrariar a Reforma do século 16.

7. Israel é rejeitado como Povo Escolhido de Deus, ao mesmo tempo que lhe é negado o direito bíblico à posse do seu território. Não se atribui qualquer significado às promessas bíblicas que nos últimos dias Israel voltaria a possuir a terra que Deus jurou dar aos seus antepassados (Génesis 13:14-15; Ezeq. 11:17; 36:22-28). Tais promessas são em vez disso olhadas como sendo Israel uma nação secular, que está a infringir os direitos do povo palestino. A rejeição de Deus e da Sua Palavra conduz assim inevitàvelmente à rejeição e desprêzo do Povo Escolhido, através do qual a mesma Palavra de Deus chegou a todas as nações do mundo. (Rom. 3:1-3; 11:11-12). A prometida restauração espiritual de Israel como um povo, é também desprezada (Rom. 11:25-28; Ezeq. 36:24-27). A rejeição de Israel coincide com o desacreditar do Cristianismo Evangélico, pois êste opõe-se fortemente às reformas humanísticas. O Senhor Jesus avisou os seus discípulos contra uma crescente animosidade: “Porque vós não sois do mundo…portanto o mundo odeia-vos… No mundo ides ter tribulação” (João 15:19; 16:33). No fim dos tempos esta hostilidade vai atingir extensas proporções, pois os verdadeiros cristãos vão resistir à promoção de um falso cristo de todas as fés.

Uma nova dispensação

Quando as nações rebeldes do mundo rejeitarem Deus e o Seu Ungido, e quebrarem a sua união, elas vão estabelecer sete fundamentos de alternativa para a sua nova ordem mundial anti-cristã, para substituir os sete fundamentos que destruiram. Vão celebrar a sua completa liberdade, dando assim completo reconhecimento à adulteração religiosa do diabo. Estes novos fundamentos, sôbre cuja base muitas pessoas já estão a construir as suas vidas, são os seguintes:

1. O Deus universal de todas as fés que é reconhecido e adorado em substituição do Deus Triune. Êle pode ser chamado Yahweh, Allah, ou Brahman, mas não Deus Triune. Êle não tem um filho tem apenas um vasto número de profetas, através dos quais os povos de todas as fés o podem procurar. Paulo refere-se a êste deus universal como “o deus desta era”, que opera nos corações dos não-crentes para evitar que acreditem no evangelho de Jesus Cristo (2 Cor. 4:4). Êle é enganoso e um imitador do verdadeiro Deus, e representa o reino das trevas.

2. As tradições religiosas de todos os povos vão ser reconhecidas como substituto para a abandonada Palavra de Deus. É comum argumentar-se entre as pessoas que apoiam uma orientação multi-religiosa, que o Cristianismo se empobreceu devido à estreiteza da sua mentalidade, e devia pensar em adoptar instituições das religiões orientais e africanas, para garantir uma experiência espiritual mais profunda. Sugerem que as orações cristãs sejam substituidas pela meditação transcendental do oriente, que permite uma união mística com o deus panteísta dentro de cada um. A deificação e adoração da natureza, bem assim como de várias divindades da mesma, podem ser adoptadas de povos como os Bushmen (ou San).

3. O Jesus cósmico de todas as religiões, é outro fundamento falso oferecido à humanidade post-moderna. Êste Jesus não se limita ao Cristianismo, visto que se lhe dão outros títulos como Krishna para os indús, Imam Mahdi para os muçulmanos, e Maitreya Buddha para os budistas. O Jesus universal ou cósmico de todas as fés é inteiramente estranho ao Jesus bíblico, que é o único caminho para o Pai. O falso Jesus é proclamado em toda a parte. A Bíblia chama-lhe Anticristo ou a bêsta, e afirma que todo o mundo vai ser enganado por êle: “Todo o mundo se maravilhou e seguiu a bêsta. E assim adoraram o dragão, que deu autoridade à bêsta; e êles adoraram a bêsta dizendo, Quem se compara à bêsta? Quem pode fazer guerra contra êle?” (Apocal. 13:3-4). A adoração do Anticristo corresponderá à adoração mundial e obrigatória de Lucifer como deus dêste mundo. É convicção errada pensar que o satanismo está a diminuir. Está a aproximar-se um tempo de enorme escuridão nos  3 anos e meio da grande tribulação, em que a adoração de Satanás e do Anticristo vai ser a única religião do mundo oficialmente reconhecida. De acôrdo com Apocalipse 13:15, todas as pessoas que se recusarem a adorar a imagem da bêsta serão executadas. O Anticristo será o representante pessoal de Satanás na Terra, e João descreve a origem do seu poder como segue: “O dragão deu-lhe o seu poder, o seu trono e grande autoridade”(Apocal. 13:2). Presentemente fazem-se todos os esforços para alterar a imagem bíblica de Jesus, de maneira a que se possa comparar à imagem do Anticristo. Neste processo, blasfema-se o nome do verdadeiro Cristo, da mesma maneira que o Anticristo vai abrir a bôca em blasfêmea contra o Deus Triune (Apocal. 13:5-6).

4. Uma moralidade humanista é estabelecida em lugar da moralidade cristã. São permitidas às pessoas liberdades quase ilimitadas, para fazerem como lhes apraz se não fizerem perigar os interesses e direitos dos outros. É inteiramente aceitável mentir, enganar, aceitar o suborno, entregar-se à bebedeira e jovialidade do vinho, ter relações extra-matrimoniais ou ser homosexual. Aceita-se também o ateísmo. Tais pessoas vão sentir-se fortemente atraidas para o Anticristo, que é descrito como o homem do pecado e o filho da perdição (2 Tessal. 2:3). Existem já numerosos países que são tão corruptos e moralmente depravados, que elegem como seus dirigentes pessoas que são culpadas no mais alto grau, de clara corrupção e vergonhosa imoralidade. Isso constitui indicação de que são igualmente depravadas e tencionam continuar com o seu estilo de vida sob a égide de tais dirigentes. O Anticristo e o seu estilo de vida ajustam-se-lhes como luva.

5. Uma ordem social humanista está presentemente em operação no mundo inteiro, como se prova nas constituições de virtualmente todas as nações de maior vulto. Elas promovem uma ideologia inclusiva para uma paz e união globais, que aceita todas religiões e convicções na condição de não justificarem o terrorismo e a violência contra outros. Elas não promovem uma paz cristã, mas sim uma forma de paz humanista. Durante a inauguração de Barak Obama como presidente dos Estados Unidos, o pastor Rick Warren afirmou na sua oração “Nós estamos aqui unidos não em nome da religião, mas em nome da paz”. Êle implicou assim claramente, que todas as religiões nos USA deviam trabalhar juntas a bem da paz. No entanto, o Senhor Jesus disse aos discípulos “Paz Eu deixo convosco, a Minha paz vos dou; não como o mundo dá Eu vo-la dou” (João 14:27). O mundo possui a sua própria maneira anti-cristã de estabelecer paz e união entre povos de diferentes religiões e convicções. É altamente impróprio um cristão promover êste tipo de paz.

6. O pensamento ecuménico é altamente visto e encorajado, como substituto para o pensamento protestante. O ecumenismo cristão visa a alinhar e ùltimamente unificar o Protestantismo, o Catolicismo Romano e todas as igrejas cristãs independentes. No entanto, isso é apenas um objectivo temporário no caminho em direcção ao ecumenismo multi-religioso. O objectivo final do movimento ecuménico é a unificação de todas as religiões numa aliança compreensiva. Em Apocalipse 17:5 esta aliança é descrita  como a mãe das prostitutas que monta a bêsta. Esta mulher vai   ser a noiva do Anticristo, da mesma maneira que a verdadeira igreja é a noiva de Cristo. As religiões falsas fariam bem ler em Apocalipse 17:16, como vai ser breve e infeliz o seu casamento com o Anticristo, e como êle depois as vai executar sumàriamente se se recusarem a adorá-lo como Deus.

7. Israel não vai ser parte da nova ordem mundial anti-cristã por muito tempo, pois o Anticristo vai ordenar o genocídio dos judeus, quando Israel cancelar o seu acôrdo com êle. Isso acontecerá a meio da tribulação, quando o falso messias se declarar êle próprio como Deus no reconstruido templo em Jerusalém (2 Tessal. 2:4). O Senhor Jesus disse: “Quando virdes a abominação da desolação citada pelo profeta Daniel, de pé no lugar santo…então que aqueles que estão na Judeia fujam para as montanhas…pois haverá grande tribulação como nunca houve desde o princípio do mundo até essa altura, não, nem nunca mais haverá” (Mat. 24:15-21). O mesmo destino espera também os verdadeiros cristãos que serão salvos durante a tribulação. O Senhor Jesus dirá aos primeiros mártires a chegar ao Céu, “que descansem por algum tempo mais, até que esteja completo tanto o número dos outros servos como o dos seus irmãos que vão ser mortos como êles” (Apocal. 6:10-11).

O destino da falsa nova ordem mundial anti-cristã será selado quando Jesus voltar à Terra depois dos sete anos de tribulação, para estabelecer o Seu reino de paz: “E Eu vi a bêsta, os reis da Terra e os seus exércitos juntos para fazerem guerra contra Aquele que montava o cavalo e Seu exército. E então a bêsta foi capturada, e com êle o falso profeta que operava sinais na sua presença e com êles enganava os que receberam a marca da bêsta e os que adoravam a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fôgo que ardia com enxôfre. E os restantes foram mortos com a espada que saia da bôca d’Aquele que montava o cavalo”. (Apocal. 19:19-21).

Apenas o reino de Deus tem um futuro eterno. Embora a fé cristã esteja presentemente exposta a intensos ataques pelo diabo e sujeita a grande pressão no sentido de aceitar reformas anti-cristãs, continua a valer a pena o esfôrço para nos mantermos com o Senhor e Sua Palavra, rejeitando quaisquer comprometimentos. Quando a ira do Cordeiro fôr acêsa, os iníquos serão consumidos pelo fôgo. O Senhor fará chuver carvões em braza, fôgo e enxôfre dôbre êles. Mas se nós estivermos atentos e orarmos,  seremos considerados dignos de escapar a todas estas coisas que hão-de acontecer, e de nos apresentarmos perante o Filho do Homem (Lucas 21:36). O Senhor Jesus  prometeu glória eterna aos Seus discípulos fiéis, enquanto que o lago de fôgo espera o Anticristo e seus seguidores.